Capítulo: Um Futuro a Dois e a Fúria de Primal
Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Noite
Algumas semanas após a vitória contra Specter, o apartamento de Lois Lane e Clark Kent em Metrópolis estava imerso em uma atmosfera de intimidade. Velas tremeluziam sobre a mesa de jantar, refletidas nas janelas que emolduravam o brilho noturno da cidade. Lois, em um vestido azul-escuro que abraçava suas curvas, segurava uma taça de suco de romã, seus olhos fixos em Clark com uma mistura de desejo e vulnerabilidade. Clark, sem a capa de Superman, vestia uma camisa social preta, as mangas dobradas, enquanto servia um prato de ravióli caseiro, uma receita que ele aprendera com Martha Kent para surpreender Lois.
“Clark, se esse ravióli for tão bom quanto você jura, talvez eu te perdoe por passar a semana toda voando atrás de pistas da LexCorp,” disse Lois, sua voz suave, mas com um toque provocador. Ela inclinou-se sobre a mesa, o decote do vestido capturando o olhar de Clark por um instante.
Clark sorriu, seus olhos ardendo com carinho. “Lois, cada voo vale a pena se me traz de volta pra você.” Ele se aproximou, roçando os dedos na mão dela, a voz baixa e cheia de calor. “E esse vestido... acho que é mais perigoso que qualquer plano do Luthor.”
Lois respondeu com um olhar intenso, levantando-se e contornando a mesa com uma graça que fez o coração de Clark acelerar. “Kent, você tá ficando ousado demais,” murmurou, parando tão perto que o espaço entre eles parecia vibrar. “Mas, se quer me conquistar, vai precisar de mais que elogios.” Ela roçou os lábios no pescoço dele, um gesto lento e deliberado, antes de deslizar os dedos pelo peito dele, sentindo o calor sob a camisa.
Clark a puxou para si, capturando-a em um beijo profundo e apaixonado, suas mãos traçando a curva de sua cintura. Lois respondeu com igual fervor, os dedos subindo pelo cabelo dele, puxando-o mais perto. O jantar, as velas, o mundo lá fora — tudo desapareceu, deixando apenas a conexão elétrica entre eles.
Lois afastou-se ligeiramente, os olhos brilhando com emoção. “Clark, antes que a gente se perca... tenho algo importante pra te contar.” Ela respirou fundo, a voz tremendo de uma vulnerabilidade rara. “Estou grávida.”
Clark ficou paralisado por um segundo, então seu rosto se iluminou com uma alegria que parecia rivalizar com o sol. “Grávida?” Ele a envolveu em um abraço gentil, mas firme, levantando-a com cuidado do chão. “Lois, isso é... é mais que eu poderia sonhar.” Ele beijou a testa dela, os olhos marejados de emoção. “Você, eu, nosso bebê... somos uma família.”
Lois, com lágrimas sutis, sorriu contra o peito dele. “Você tá agindo como se tivesse salvado a galáxia, Smallville. É só nosso bebê... mas, sim, é tudo.” Ela o beijou novamente, um beijo mais lento, cheio de promessas para o futuro, suas mãos segurando o rosto dele com ternura.
Clark a segurou, a voz suave. “Lois, vou estar com você em cada momento. Mas sem superproteção, prometo. Sei que você é a Supermulher.”
Lois riu, acariciando o rosto dele. “Boa resposta, Kent. Mas quero mais jantares como esse. E, quem sabe, uma sobremesa especial.” Ela piscou, o tom ousado retornando, reacendendo o calor entre eles.
Cena: Metrópolis, Telhado do Planeta Diário, Noite
O jantar foi interrompido por um bipe urgente do comunicador da Liga, sobre a mesa. Lois suspirou, mas pegou o dispositivo com determinação. “Nosso bebê nem nasceu e já tá lidando com crises,” disse, vestindo sua armadura de Supermulher com um brilho dourado.
Clark, já no uniforme de Superman, flutuava ao lado, a expressão dividida entre dever e preocupação. “Lois, você tem certeza? Com a gravidez—”
Lois o cortou, a voz firme, mas carinhosa. “Clark, estou grávida, não fora de combate. Mas vou ficar na retaguarda, coordenando. Você vai pra Central City ajudar o Barry e a Kara, ok?” Ela segurou a mão dele, um gesto que misturava força e amor.
A voz de Barry Allen ecoou pelo comunicador, tensa. “Clark, Lois, temos um problema em Central City. Um gorila gigante escapou de um laboratório da LexCorp. Ele tá destruindo o centro, e é... inteligente, tipo, nível Brainiac. Só eu e a Kara estamos aqui. Precisamos de reforço.”
Clark olhou para Lois, hesitante, mas ela assentiu. “Vá, Superman. Eu fico no Planeta Diário, rastreando pistas da LexCorp. Mas volte logo, Smallville. Temos um jantar pra terminar.”
Clark beijou a mão dela, a voz cheia de promessa. “Volto antes que o ravióli esfrie, Lois. Fique segura.”
Cena: Central City, Centro da Cidade, Madrugada
Central City estava sob ataque. Um gorila colossal, Primal, um experimento da LexCorp que escapara de um laboratório secreto, devastava o centro da cidade. Com mais de três metros de altura, pele reforçada por implantes cibernéticos e olhos verdes brilhando com tecnologia de Brainiac, Primal era mais que um animal: sua inteligência amplificada permitia que ele manipulasse drones da LexCorp e usasse vibrações temporais para desorientar inimigos. Ele rugia, derrubando carros e hackeando sistemas próximos.
Barry Allen, o Flash, corria em círculos, criando tornados para conter os drones que Primal controlava. Kara Zor-El, a Supergirl, voava acima, usando visão de calor para destruir os implantes cibernéticos do gorila, mas Primal era rápido, desviando com uma agilidade assustadora.
“Vocês são insetos,” rugiu Primal, sua voz grave amplificada por tecnologia neural. “Lex Luthor me libertou para esmagar suas cidades. A Corte das Corujas será suprema.”
Barry, ofegante, falou pelo comunicador. “Clark, cara, esse gorila é tipo o Grodd com um upgrade maligno! Alguma chance de você aparecer?”
Clark, voando a caminho, respondeu: “Chego em dois minutos, Barry. Segurem as pontas.”
Kara, desviando de um golpe de Primal, gritou: “Dois minutos? Barry, vamos ter que improvisar!” Ela mergulhou, acertando o gorila com um soco que o fez recuar, mas Primal retaliou, lançando uma onda neural que a desorientou, trazendo memórias de Krypton.
Barry correu, puxando Kara para fora do alcance. “Kara, fica comigo! Esse bicho tá mexendo com nossas cabeças, mas somos mais fortes.” Ele acelerou, distraindo Primal com rajadas de velocidade, enquanto Kara se recuperava.
Clark chegou, voando como um raio azul. Ele enfrentou Primal diretamente, bloqueando um golpe com os braços e usando visão de calor para desativar os implantes no peito do gorila. “Barry, Kara, foquem nos drones. Eu cuido dele.”
Barry assentiu, correndo para neutralizar os drones com a Força de Aceleração. Kara, recuperada, voou, destruindo os últimos drones com força bruta. Clark lutou contra Primal, resistindo às ondas neurais que tentavam invadir sua mente com visões de Lois em perigo. “Você não toca na minha família,” rugiu Clark, lançando um soco que derrubou o gorila.
Kara localizou o núcleo de Brainiac no pescoço de Primal, um cristal pulsando com energia verde. Ela e Barry trabalharam juntos: Barry criou um vórtice para imobilizar Primal, enquanto Kara usou visão de calor para destruir o cristal. Clark deu o golpe final, desativando Primal, que colapsou, inconsciente, enquanto os drones caíam.
Barry, ofegante, olhou para o gorila. “Lex tá ficando criativo. Um gorila com PhD em vilania? Isso é novo.”
Kara, pousando, assentiu. “E perigoso. Esse cristal... é igual ao de Themyscira e Star City. Lex tá construindo algo maior.”
Clark, sério, falou pelo comunicador. “Lois, Primal foi contido, mas o cristal confirma que Lex tá acelerando o plano. Você encontrou algo?”
Cena: Metrópolis, Redação do Planeta Diário, Madrugada
Lois, na redação do Planeta Diário, analisava dados de um informante com a ajuda de Jimmy Olsen. Mesmo grávida, sua determinação era inabalável. Ela respondeu pelo comunicador, a voz firme. “Clark, o informante diz que Lex tá construindo um hub neural em Gotham, financiado pela Corte das Corujas. Eles querem controlar redes inteiras, talvez até mentes. Volte pra cá. Precisamos planejar.”
Clark, já voando para Metrópolis, sorriu. “Estou a caminho, Lois. E o ravióli ainda tá na mesa?”
Lois riu, um som que aqueceu o coração dele. “Só se você chegar antes que eu coma tudo, Smallville. E, Clark... estou orgulhosa de você.”
Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Amanhecer
De volta ao apartamento, Lois e Clark retomaram o jantar interrompido. O ravióli estava frio, mas o suco de romã ainda estava lá, e a conexão entre eles era mais forte que nunca. Lois, em uma camisola de seda, sentou-se ao lado de Clark, que a puxou para um beijo lento, suas mãos traçando as costas dela com ternura.
“Clark,” murmurou Lois, entre beijos, “esse bebê vai crescer sabendo que os pais dele salvaram o mundo. Mas, por favor, nada de voos supersônicos com o carrinho.”
Clark riu, seus olhos cheios de amor. “Combinado, Lois. Ele vai aprender a ser forte como a mãe.” Ele a envolveu nos braços, beijando-a com uma paixão que prometia um futuro juntos, como heróis e pais.
No STAR Labs, Barry e Kara monitoravam sinais da LexCorp, enquanto Bruce rastreava a Corte das Corujas em Gotham. Um novo sinal sugeria que Lex planejava um ataque final, mas, por agora, Lois e Clark tinham um momento de paz, prontos para enfrentar o que viesse com seu amor e seu novo legado.