Capítulo: Promessas de Aço e a Sombra de Gotham
Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Noite
O apartamento de Lois Lane e Clark Kent em Metrópolis estava envolto em uma aura de serenidade, uma rara pausa no caos heroico. Luzes suaves das velas dançavam sobre a mesa de jantar, refletidas nas janelas que emolduravam o horizonte iluminado da cidade. Lois, em um vestido vermelho que realçava sua silhueta, mesmo com a gravidez ainda no início, segurava uma taça de suco de cranberry, seus olhos fixos em Clark com uma mistura de paixão e vulnerabilidade. Clark, sem o uniforme de Superman, vestia uma camisa social azul, as mangas dobradas, enquanto servia um prato de filé com molho de ervas, uma tentativa de impressionar Lois com algo além de receitas de fazenda.
“Clark, se esse filé for tão bom quanto você promete, talvez eu te deixe escolher o nome do bebê,” disse Lois, sua voz suave, mas com um toque provocador. Ela inclinou-se sobre a mesa, o decote do vestido capturando o olhar de Clark, que sorriu com um brilho nos olhos.
Clark se aproximou, roçando os dedos na mão dela, a voz baixa e cheia de calor. “Lois, o nome do bebê é importante, mas nada supera estar aqui com você.” Ele levantou-se, contornando a mesa, e parou atrás dela, inclinando-se para murmurar ao seu ouvido. “E esse vestido... acho que é mais perigoso que qualquer arma da LexCorp.”
Lois virou-se, seus lábios a centímetros dos dele, o olhar ardente. “Kent, você tá jogando com fogo,” sussurrou, deslizando a mão pelo peito dele, sentindo o calor sob a camisa. “Mas, se quer me conquistar, vai precisar de mais que charme kriptoniano.” Ela o puxou para um beijo lento e profundo, suas mãos subindo pelo cabelo dele, enquanto Clark a abraçava, as mãos traçando as curvas de sua cintura com uma mistura de ternura e desejo.
O beijo intensificou-se, e Lois afastou-se apenas o suficiente para falar, a voz rouca. “Clark, esse bebê já tá tornando tudo mais... intenso.” Ela sorriu, vulnerável, mas forte. “Você tá pronto pra isso? Ser pai, herói, meu parceiro?”
Clark segurou o rosto dela, os olhos marejados de emoção. “Lois, estou pronto pra tudo com você. Você é minha força, e esse bebê é nossa promessa de um futuro melhor.” Ele a beijou novamente, um beijo que carregava o peso de seus votos, sua paixão e o amor que os unia.
Lois riu contra os lábios dele, acariciando o rosto dele. “Boa resposta, Smallville. Mas quero mais jantares como esse. E, quem sabe, uma sobremesa que só você pode oferecer.” Ela piscou, reacendendo o calor entre eles, mas antes que o momento pudesse avançar, um bipe urgente do comunicador da Liga ecoou na mesa.
Lois suspirou, mas pegou o dispositivo com determinação. “Nosso bebê vai crescer achando que vilões são parte da rotina,” disse, vestindo sua armadura de Supermulher com um brilho dourado.
Clark, já no uniforme de Superman, flutuava ao lado, a expressão séria. “Lois, com a gravidez, você—”
Lois o cortou, a voz firme, mas carinhosa. “Clark, já falamos sobre isso. Estou grávida, não fora do jogo. Vou coordenar do Planeta Diário, rastreando o hub neural. Você vai pra Gotham ajudar o Barry e a Kara, ok?” Ela segurou a mão dele, um gesto que misturava amor e confiança.
A voz de Barry Allen ecoou pelo comunicador, tensa. “Clark, Lois, temos um problema em Gotham. Um experimento da LexCorp escapou do hub neural — uma espécie de androide com tech de Brainiac. Ele tá destruindo o distrito industrial. Só eu e a Kara estamos aqui. Precisamos de você.”
Clark olhou para Lois, hesitante, mas ela assentiu. “Vá, Superman. Eu fico na redação, cavando pistas. Mas volte logo, Smallville. Temos um jantar pra terminar.”
Clark beijou a testa dela, a voz cheia de promessa. “Volto antes que o filé esfrie, Lois. Fique segura.”
Cena: Gotham, Distrito Industrial, Madrugada
Gotham estava imersa em escuridão, o distrito industrial iluminado apenas pelos clarões verdes dos drones da LexCorp e pelas chamas de explosões distantes. Um novo inimigo, Nexus, um androide criado pela LexCorp com tecnologia de Brainiac e financiado pela Corte das Corujas, devastava a área. Com um corpo de metal líquido, olhos vermelhos pulsantes e tentáculos neurais que hackeavam sistemas, Nexus era uma máquina de destruição, capaz de projetar campos de energia e manipular vibrações temporais, desorientando seus alvos.
Barry Allen, o Flash, corria em círculos, criando tornados para neutralizar os drones que Nexus controlava. Kara Zor-El, a Supergirl, voava acima, usando visão de calor para atacar os tentáculos do androide, mas Nexus era ágil, desviando com precisão calculada.
“Vocês são obsoletos,” declarou Nexus, sua voz metálica ecoando pelos escombros. “Luthor me criou para erradicar a Liga. A Corte das Corujas governará.”
Barry, ofegante, falou pelo comunicador. “Clark, esse androide é como o Primal, mas com um PhD em destruição. Alguma chance de você chegar rápido?”
Clark, voando a caminho, respondeu: “Um minuto, Barry. Segurem firme.”
Kara, desviando de um campo de energia, gritou: “Um minuto? Barry, vamos ter que improvisar!” Ela mergulhou, acertando Nexus com um soco que o fez recuar, mas o androide retaliou com uma onda neural, projetando uma ilusão de Krypton em chamas, desorientando-a.
Barry correu, puxando Kara para fora do alcance. “Kara, fique comigo! Ele tá mexendo com nossas mentes, mas somos mais fortes.” Ele acelerou, distraindo Nexus com rajadas de velocidade, enquanto Kara se recuperava, sua determinação renovada.
Clark chegou, uma figura azul cortando o céu. Ele enfrentou Nexus diretamente, bloqueando um tentáculo com os braços e usando visão de calor para danificar seu corpo de metal líquido. “Barry, Kara, foquem nos drones. Eu seguro ele.”
Barry assentiu, correndo para desativar os drones com a Força de Aceleração, criando um campo de força que os isolou. Kara, recuperada, voou, destruindo os drones restantes com força bruta. Clark lutou contra Nexus, resistindo às ondas neurais que tentavam invadi-lo com visões de Lois e seu bebê em perigo. “Você não toca na minha família,” rugiu Clark, lançando um soco que rachou o chão.
Kara localizou o núcleo de Brainiac no peito de Nexus, um cristal pulsando com energia verde. Ela e Barry trabalharam em sincronia: Barry criou um vórtice para imobilizar Nexus, enquanto Kara usou visão de calor para expor o cristal. Clark deu o golpe final, destruindo o núcleo, e Nexus colapsou, seus sistemas fritando enquanto os drones caíam.
Barry, ofegante, olhou para o androide desativado. “Lex tá ficando cada vez mais criativo. Um androide que parece saído de um filme de ficção? Isso é perigoso.”
Kara, pousando, assentiu, séria. “E esse cristal... é idêntico aos outros. Lex tá construindo algo que vai além de Gotham. Precisamos avisar a Lois.”
Clark, com o rosto tenso, falou pelo comunicador. “Lois, Nexus foi neutralizado, mas o cristal confirma que o hub neural é a chave. Você encontrou algo?”
Cena: Metrópolis, Redação do Planeta Diário, Madrugada
Na redação do Planeta Diário, Lois, mesmo grávida, trabalhava incansavelmente, analisando dados com a ajuda de Jimmy Olsen. Sua determinação como repórter brilhava, apesar da fadiga. Ela respondeu pelo comunicador, a voz firme. “Clark, o hub neural em Gotham é só uma peça. Meu informante diz que Lex tá construindo uma rede global, usando cristais de Brainiac pra controlar sistemas e, possivelmente, mentes. O próximo alvo é Metrópolis. Volte pra cá. Precisamos planejar.”
Clark, já voando para Metrópolis, respondeu com alívio. “Estou a caminho, Lois. E o filé ainda tá na mesa?”
Lois sorriu, um som que aqueceu o coração dele. “Só se você chegar antes que eu peça pizza, Smallville. E, Clark... estou orgulhosa de você.”
Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Amanhecer
De volta ao apartamento, Lois e Clark retomaram o jantar interrompido. O filé estava frio, mas o suco de cranberry ainda estava lá, e a conexão entre eles era inquebrável. Lois, em uma camisola de seda, sentou-se ao lado de Clark, que a puxou para um beijo lento, suas mãos traçando as costas dela com uma ternura que contrastava com a força de Superman.
“Clark,” murmurou Lois, entre beijos, “esse bebê vai crescer sabendo que os pais dele nunca desistem. Mas, por favor, nada de ensinar superpoderes antes da escola.”
Clark riu, seus olhos cheios de amor. “Combinado, Lois. Ele vai aprender a ser corajoso como a mãe.” Ele a envolveu nos braços, beijando-a com uma paixão que prometia um futuro juntos, como heróis, pais e amantes.
No Planeta Diário, Lois continuou rastreando pistas, enquanto Barry e Kara, no STAR Labs, monitoravam sinais da LexCorp. Um novo alerta sugeria que Lex planejava ativar a rede neural em Metrópolis, mas, por agora, Lois e Clark tinham um momento de paz, prontos para proteger sua cidade e seu novo legado.