Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Manhã
O apartamento de Lois Lane e Clark Kent em Metrópolis estava envolto na luz suave do amanhecer, uma pausa tranquila após semanas de batalhas contra a LexCorp. Lois, no início da gravidez, descansava em uma poltrona, vestindo uma blusa solta e calças confortáveis, uma caneca de chá de hortelã nas mãos. Seus olhos brilhavam com determinação e serenidade, enquanto revisava anotações sobre a rede neural de Lex Luthor. Clark, sem o uniforme de Superman, usava uma camiseta cinza e jeans, segurando uma lista de compras escrita por Lois com pedidos específicos.
“Clark, se você esquecer o chocolate meio amargo, nosso bebê vai te dar um sermão antes mesmo de nascer,” disse Lois, sua voz suave, mas com um toque provocador. Ela olhou para ele por cima da caneca, um sorriso sutil nos lábios.
Clark se aproximou, ajoelhando-se ao lado da poltrona, seus olhos cheios de carinho. “Lois, eu enfrentaria kryptonite por esse chocolate.” Ele roçou os dedos na mão dela, inclinando-se para um beijo lento e terno, a mão repousando suavemente na barriga dela. “E por vocês dois.”
Lois respondeu ao beijo, seus dedos traçando o contorno do rosto dele, o calor entre eles reacendendo na simplicidade do momento. “Kent, você tá ficando perigoso com esse charme,” murmurou, a voz rouca. “Volte logo, Smallville. Quero você aqui, não correndo atrás de vilões.”
Clark sorriu, beijando a testa dela. “Prometo, Lois. Só o mercado e estarei de volta. Kara vai ficar com você enquanto isso.” Ele olhou para Kara Zor-El, que entrava pela porta, trazendo uma brisa leve com seu uniforme de Supergirl.
Kara pousou com um sorriso gentil. “Não se preocupe, Clark. Vou cuidar da Lois e do meu futuro sobrinho como se fossem o tesouro de Krypton.” Ela se aproximou, sentando-se ao lado de Lois, seus olhos suavizando ao olhar para a barriga dela. “Posso... sentir ele?”
Lois assentiu, guiando a mão de Kara para sua barriga, ainda sem uma curva evidente, mas cheia de vida. “Ele ainda é pequeno, Kara, mas já é um Lane-Kent. Vai ser teimoso como eu e forte como o Clark.”
Kara fechou os olhos, usando sua audição apurada para captar o batimento fraco, mas constante, do coração do bebê. “Ele é incrível,” sussurrou, emocionada. “Meu sobrinho... ele vai mudar o mundo, Lois. Prometo protegê-lo, sempre.”
Lois tocou o ombro de Kara, a voz cheia de gratidão. “Você já é uma tia extraordinária, Kara. Mas nada de voos supersônicos com ele antes dos dez anos, combinado?”
Kara sorriu, os olhos marejados. “Combinado. Ele vai aprender a voar no tempo certo.”
Clark, observando a cena, sentiu o coração aquecer. “Vocês duas vão transformar esse bebê no herói mais mimado do universo. Vou ao mercado antes que ele nasça exigindo chocolate.” Ele beijou Lois novamente, um beijo profundo que selava sua promessa de retorno, e saiu, a lista no bolso.
Cena: Metrópolis, Supermercado Local, Manhã
No supermercado, Clark empurrava um carrinho, uma figura comum entre prateleiras de frutas e produtos de limpeza. Sem o uniforme, ele era apenas Clark Kent, comprando mantimentos para sua esposa grávida, mas seus sentidos kryptonianos permaneciam alertas. Ele pegou o chocolate meio amargo, verificando a lista de Lois — iogurte natural, pão de centeio, morangos —, sorrindo ao imaginar as vontades dela.
Enquanto escolhia vegetais, um tremor sacudiu o mercado, seguido por um bipe urgente do comunicador da Liga. Clark respondeu, a voz de Diana Prince, a Mulher-Maravilha, ecoando com urgência. “Clark, temos uma crise no centro de Metrópolis. Um experimento da LexCorp escapou — uma criatura bio-mecânica chamada Vortex. Ela está causando destruição em massa. A Liga está se mobilizando, mas precisamos de você.”
Clark hesitou, olhando para o carrinho, mas sua voz era firme. “Diana, Lois tá grávida. Kara tá com ela, mas não posso deixá-las por muito tempo. Estou a caminho.” Ele pagou as compras com super-velocidade, organizando as sacolas, e voou para o apartamento, deixando os mantimentos antes de seguir para o centro da cidade.
Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Manhã
No apartamento, Lois e Kara monitoravam as notícias em um tablet, enquanto Lois digitava anotações para um artigo sobre a LexCorp. A conexão entre elas era profunda, unida por respeito e laços familiares. Kara, sentada ao lado, mantinha a mão na barriga de Lois, ainda fascinada pelo som do coração do bebê.
“Lois, como você equilibra tudo isso?” perguntou Kara, a voz suave. “Ser repórter, Supermulher, esposa, e agora mãe... sem nunca fraquejar?”
Lois olhou para ela, a expressão séria, mas calorosa. “Não é sem fraquejar, Kara. É com amor e propósito. Por Clark, por esse bebê, por Metrópolis. Você já carrega esse peso, protegendo tantos. Você é mais forte do que imagina.”
Kara assentiu, os olhos brilhando com determinação. “Quero ser uma tia que ele admire, Lois. Alguém que lute por ele, como você e Clark.”
Um alerta interrompeu o momento: imagens ao vivo do centro de Metrópolis mostravam Vortex, uma criatura bio-mecânica criada pela LexCorp com tecnologia de Brainiac e apoio da Corte das Corujas. Com um corpo de metal orgânico, garras neurais e olhos verdes pulsantes, Vortex manipulava energia e projetava ondas temporais, destruindo ruas e desorientando civis.
Lois franziu a testa, pegando o comunicador. “Diana, qual é a situação? Esse monstro é da LexCorp?”
Kara levantou-se, o uniforme brilhando. “Lois, fique aqui. Vou me juntar à Liga. Você e o bebê precisam estar seguros.” Ela tocou a barriga de Lois uma última vez, um gesto de proteção, e voou para o centro da cidade.
Lois, relutante, mas confiante, respondeu pelo comunicador. “Liga, estou rastreando os sinais da LexCorp do Planeta Diário. Sejam cuidadosos. Clark, status?”
Cena: Metrópolis, Centro da Cidade, Manhã
O centro de Metrópolis era um cenário de devastação. Vortex, o híbrido bio-mecânico, arrancava postes com garras neurais, enquanto drones da LexCorp amplificavam suas ondas temporais, causando pânico. A Liga da Justiça chegou em força: Clark (Superman), Diana (Mulher-Maravilha), Bruce (Batman), Barry (Flash), e Kara (Supergirl), cada um trazendo sua força única para a batalha.
“Vocês são frágeis,” rugiu Vortex, sua voz metálica ecoando. “Luthor e a Corte me criaram para aniquilar suas esperanças. Metrópolis será o começo do fim.”
Clark voou, enfrentando Vortex diretamente, bloqueando uma garra com os braços e usando visão de calor para danificar seu corpo de metal orgânico. “Não em nossa cidade,” declarou, sua voz firme, pensando em Lois e no bebê.
Diana lançou o Laço da Verdade, prendendo um tentáculo de Vortex. “Sua arrogância será sua ruína, criatura. A Liga é mais forte que seus cálculos.” Ela resistiu a uma onda neural que tentou invadi-la com visões de Themyscira destruída.
Bruce, nas sombras, analisou Vortex com um dispositivo. “Ele tem um núcleo de Brainiac no peito, como Primal e Nexus. Precisamos destruí-lo.” Ele jogou batarangues explosivos, enfraquecendo a armadura do monstro.
Barry correu, criando tornados para neutralizar os drones, enquanto Kara voava, usando força bruta para arrancar garras neurais. Vortex retaliou, projetando ilusões: Clark viu Lois em perigo, Kara reviveu Krypton, mas a Liga permaneceu unida. Clark gritou: “Ninguém toca na minha família!” Ele lançou um soco que abalou o chão, desestabilizando Vortex.
Kara localizou o núcleo, um cristal verde pulsando no peito do monstro. Diana imobilizou Vortex com o laço, enquanto Barry criou um vórtice para conter seus movimentos. Kara usou visão de calor para expor o cristal, e Clark deu o golpe final, destruindo o núcleo. Vortex colapsou, seus sistemas desligando, e os drones caíram.
Diana olhou para Clark, a expressão séria. “Lex está acelerando. Esse cristal confirma que a rede neural está quase pronta.”
Clark, ofegante, falou pelo comunicador. “Lois, Vortex foi neutralizado. O que você encontrou?”
Cena: Metrópolis, Redação do Planeta Diário, Tarde
Na redação do Planeta Diário, Lois, protegida e focada, trabalhava com Jimmy Olsen, analisando dados de um informante. Apesar da gravidez, sua mente jornalística era afiada. Ela respondeu pelo comunicador, a voz firme. “Clark, o hub neural de Lex é uma fachada. Ele tá construindo um transmissor global em Metrópolis, escondido sob a LexCorp Tower. Pode controlar sistemas e mentes. Precisamos de um plano, agora.”
Clark, voando para o apartamento, respondeu com alívio. “Estou voltando, Lois. E trouxe o chocolate meio amargo.”
Lois riu, um som que aqueceu o coração dele. “Boa, Smallville. Mas traga você mesmo também. Estou orgulhosa de você.”
Cena: Metrópolis, Apartamento de Lois e Clark, Tarde
De volta ao apartamento, Lois e Clark se reuniram, as sacolas de compras organizadas na cozinha. Lois, em uma blusa de algodão, sentou-se ao lado de Clark, que a puxou para um beijo lento, suas mãos repousando na barriga dela com ternura.
“Clark,” murmurou Lois, entre beijos, “esse bebê vai saber que os pais dele salvaram Metrópolis. Mas, por favor, nada de voos com ele antes do jardim de infância.”
Clark sorriu, seus olhos cheios de amor. “Combinado, Lois. Ele vai aprender a ser corajoso como a mãe.” Ele a envolveu nos braços, beijando-a com uma paixão que prometia um futuro juntos, como heróis, pais e amantes.
No Planeta Diário, Lois continuou rastreando a LexCorp, enquanto a Liga, liderada por Bruce, monitorava a LexCorp Tower. Um novo sinal indicava que Lex estava pronto para ativar o transmissor, mas, por agora, Lois e Clark tinham um momento de paz.