Cena: Smallville, Fazenda Kent, Tarde
A fazenda Kent em Smallville exalava tranquilidade, com campos dourados ondulando sob o sol de outono. A casa de Martha Kent, com sua varanda de madeira e cortinas floridas, era um refúgio para Clark Kent, Lois Lane, e Kara Zor-El. Lois, no início da gravidez, estava sentada em uma cadeira de balanço na varanda, vestindo um suéter leve e jeans, uma xícara de chá de maçã nas mãos. Seus olhos percorriam um caderno de anotações, mas sua mente estava na promessa de um futuro com Clark e o bebê.
Clark, sem o uniforme de Superman, usava uma camisa xadrez e jeans, carregando uma cesta de maçãs recém-colhidas do pomar. Ele se aproximou, colocando a cesta ao lado de Lois e ajoelhando-se diante dela, seus olhos cheios de carinho. “Lois, essas maçãs são quase tão doces quanto você,” disse, a voz suave, roçando os dedos na mão dela.
Lois sorriu, inclinando-se para um beijo lento e terno, seus dedos entrelaçando-se com os dele. “Kent, você tá ficando poético,” murmurou, a voz rouca. “Mas vou querer uma torta de maçã pra provar essa teoria.” Ela repousou a mão na barriga, um gesto instintivo, e Clark a cobriu com a dele, sentindo o peso da vida que cresciava ali.
“Nosso bebê vai adorar Smallville,” disse Clark, beijando a testa dela. “E vou ensinar ele a colher maçãs, como minha mãe me ensinou.”
Lois riu, acariciando o rosto dele. “Ele vai ser teimoso como eu, Smallville. Boa sorte com essas lições.” O beijo que se seguiu foi mais profundo, carregado de amor e promessas, enquanto o vento soprava suavemente ao redor.
Kara Zor-El, em roupas civis — uma blusa azul e calça jeans —, saiu da casa, carregando um prato de biscoitos recém-assados por Martha. Ela sorriu ao ver Clark e Lois, sentando-se nos degraus da varanda. “Vocês dois tornam até colher maçãs algo épico,” disse, a voz suave. “Lois, posso... sentir o bebê de novo?”
Lois assentiu, guiando a mão de Kara para sua barriga. “Ele ainda é pequeno, Kara, mas já é um Lane-Kent. Vai ser forte como você.”
Kara fechou os olhos, sua audição apurada captando o batimento fraco do coração do bebê. “Meu sobrinho,” sussurrou, emocionada. “Ele vai ter os melhores pais... e a melhor tia.” Seus olhos marejaram, e Lois tocou seu ombro, um gesto de conexão silenciosa.
Martha Kent saiu da cozinha, limpando as mãos em um avental. “Vocês três vão fazer esse bebê o mais amado do Kansas,” disse, sorrindo. “Clark, ajude sua mãe com a torta. Lois, Kara, descansem. Esse é o jeito Kent.”
Clark riu, levantando-se e beijando Lois mais uma vez antes de seguir Martha. Lois e Kara ficaram na varanda, compartilhando biscoitos e falando sobre o futuro, enquanto o sol se punha, pintando o céu de laranja.
Cena: Gotham, Cobertura de Selina Kyle, Noite
Em Gotham, a noite era densa, com luzes neon refletidas nas janelas da cobertura de Selina Kyle, a Mulher-Gato. Selina, em um vestido preto elegante, mas com um toque de rebeldia, servia uma taça de vinho tinto para Bruce Wayne, que, sem o uniforme do Batman, usava um terno escuro, a gravata ligeiramente afrouxada. A tensão entre eles era palpável, uma dança de atração e desafio que definia seu relacionamento.
“Bruce, você aparece na minha porta sem a capa,” disse Selina, sentando-se no braço do sofá, os olhos felinos fixos nele. “Isso é um encontro ou uma investigação?”
Bruce sorriu, um raro vislumbre de vulnerabilidade. “Talvez os dois, Selina.” Ele se aproximou, roçando os dedos na mão dela, a voz baixa. “Mas, esta noite, quero apenas estar aqui. Com você.”
Selina inclinou-se, seus lábios a centímetros dos dele. “Cuidado, Wayne. Gotham não perdoa corações abertos.” Ela o beijou, um beijo lento e intenso, cheio de promessas não ditas. Bruce respondeu, puxando-a para si, as mãos na cintura dela, enquanto a cidade rugia lá embaixo.
Eles se afastaram, e Selina repousou a cabeça no ombro dele, olhando para as luzes de Gotham. “Você já pensou em deixar isso tudo? A máscara, a cidade?” perguntou, a voz suave.
Bruce segurou a mão dela, a expressão séria. “Todo dia. Mas, então, penso em você, Selina. Você me faz querer lutar por mais.” O silêncio que se seguiu foi confortável, um momento de paz em meio ao caos de Gotham.
Cena: Central City, Casa de Barry Allen, Tarde
Em Central City, Barry Allen, sem o uniforme do Flash, passava uma tarde tranquila em casa, organizando fotos de família em um álbum. Ele usava uma camiseta simples e jeans, sentado à mesa de jantar, com uma xícara de café esfriando ao lado. As fotos mostravam momentos com seus pais, Iris West, e amigos do STAR Labs, cada uma carregada de memórias.
Barry parou em uma foto de sua mãe, Nora, sorrindo em um piquenique. “Você ia gostar de ver o quanto cresci, mãe,” sussurrou, a voz cheia de saudade. Ele traçou a borda da foto, refletindo sobre sua vida como herói e as pessoas que protegia.
Iris entrou, trazendo um prato de sanduíches. “Barry, você tá tão concentrado que esqueceu o almoço,” disse, sentando-se ao lado dele. Ela olhou para a foto, tocando o ombro dele. “Ela estaria orgulhosa de você.”
Barry sorriu, puxando Iris para um abraço. “Com você aqui, Iris, sinto que posso correr para sempre.” Eles compartilharam um beijo suave, um momento de conexão que ancorava Barry em meio à velocidade de sua vida.
Cena: Themyscira, Praia das Amazonas, Manhã
Em Themyscira, Diana Prince, a Mulher-Maravilha, caminhava pela praia, sem sua armadura, vestindo uma túnica branca que esvoaçava ao vento. O mar brilhava sob o sol, e as amazonas treinavam ao longe, mas Diana buscava um momento de introspecção. Ela segurava uma pequena estátua de Atena, um presente de sua mãe, Hipólita, e refletia sobre seu papel como protetora.
“Minha força vem de vocês,” murmurou, olhando para o horizonte, pensando em Themyscira e na Liga. Ela ajoelhou-se, tocando a areia, e fechou os olhos, sentindo a conexão com sua história e seu propósito.
Uma jovem amazona, Lyssa, aproximou-se, hesitante. “Diana, sua presença inspira a todas nós. Como você encontra equilíbrio entre o dever e o coração?”
Diana sorriu, levantando-se. “O coração é o dever, Lyssa. Cada batalha, cada momento de paz, é por aqueles que amamos.” Ela colocou a mão no ombro da jovem, um gesto de mentoria, enquanto o mar sussurrava ao fundo.
Cena: Metrópolis, Apartamento de Kara Zor-El, Noite
Em Metrópolis, Kara Zor-El, sem o uniforme de Supergirl, estava em seu pequeno apartamento, sentada em uma poltrona com vista para a cidade. Ela segurava um cristal kryptoninano, um artefato de sua família, e ouvia uma gravação de sua mãe, Alura, falando sobre esperança. Kara, em uma blusa verde e calça preta, deixou uma lágrima escorrer, sentindo a saudade de Krypton.
“Você me ensinou a ser forte, mãe,” sussurrou, apertando o cristal. Ela olhou para a cidade, pensando em Lois, Clark, e o bebê que chamava de sobrinho. “Por eles, vou continuar.”
Kara levantou-se, colocando o cristal em uma prateleira, e abriu a janela, deixando o vento de Metrópolis entrar. Ela não voou, apenas ficou ali, absorvendo a energia da cidade que agora chamava de lar, pronta para proteger sua nova família.
Cena: Smallville, Fazenda Kent, Noite
De volta à fazenda Kent, Lois e Clark estavam na varanda, sob um céu estrelado. Lois, com um cobertor sobre os ombros, repousava contra Clark, que a abraçava por trás, as mãos na barriga dela. A torta de maçã, feita por Martha e Clark, estava na mesa, mas o momento era só deles.
“Clark,” murmurou Lois, a voz cheia de amor, “esse bebê vai crescer com o melhor pai. Mas, por favor, nada de voar com ele antes da escola.”
Clark riu, beijando o topo da cabeça dela. “Combinado, Lois. Ele vai aprender a ser corajoso como a mãe.” Ele a virou suavemente, capturando-a em um beijo lento e apaixonado, que prometia um futuro de amor e força.
Kara, sentada nos degraus, olhou para eles, sorrindo. “Vocês são a prova de que o amor é mais forte que qualquer coisa,” disse, a voz suave. Ela tocou a barriga de Lois uma última vez, sentindo o coração do sobrinho, e olhou para as estrelas, pronta para o que o futuro traria.