Cap 17

Collin Watson 

Laila_, Aliás, como me encontrou aqui? Você anda me seguindo?

Collin_ Laila não é hora para discussões, temos de sair daqui logo, já são quase meia-noite.

Laila _ Talvez eu queria ficar, talvez queira transar com alguém essa noite, já pensou nisso?

Collin_ A é, você quer transar? Não se preocupe, terei prazer em te ajudar com isso.

Laila _ Não, com você não.

As essas alturas eu já sei que ela está embriagada e não diz coisa com coisa, mesmo assim tento buscar um último vestígio de sensatez na mente alcoolizada dela.

Collin_ Você está vendo todos esses homens ao seu redor com os olhos fixos em seu corpo? Pois é todos esses manés estão aqui porque querem te fuder e, ao mesmo tempo.

Ela olha ao redor e parece reparar pela primeira vez que está cercada por um monte de pervertido.

Laila_ Aí meu Deus, eu preciso sair daqui.

Collin_ Vem, vou te tirar desse lugar agora mesmo.

Laila _ Não, eu não vou com você, tenho que encontrar a Marina.

Collin_ Quer saber já chega!

Perco a paciência, pego ela e a jogo sobre o meu ombro e saio dali.

Laila _ Ei, me coloca no chão agora!

Ela grita tentando a todo custo se libertar.

Collin_ Não enquanto for uma ameaça a sua própria segurança.

Ela me chuta e eu dou um tapa forte na bunda redonda e empinada dela, confesso que tinha vontade de fazer isso a muito tempo.

Brad_ Posso saber aonde vai com a minha convidada?

A voz irritante do Brad soa atrás de mim, e eu me viro para encará-lo

Collin_ Ela é minha Brad, e é melhor não que me cause problemas ou acabo com esse antro imundo aqui em dois tempos.

Ele dá um sorriso amarelo, mas não perde a pose.

Brad_ Você pode ser rico e poderoso, mas minha boate está dentro de todas as regras, então não há nada que possa fazer contra mim.

Collin_ Claro, e deixar garotas inocentes entrarem nesse lugar sem saber do que se tratar e ainda fazer elas assinarem um tempo livrando a sua cara de qualquer processo é o quê? As garotas assinam um documento autorizando que elas sejam estupradas sem ter nem ideia disso.

Brad_ Isso não é verdade!

Collin_ É verdade e você sabe, a minha garota aqui é testemunha. 

Laila _ Ei, por que está tudo de cabeça para baixo e rodando?

Brad _ Tá bom, sumam daqui, por mais que essa garota seja gostosa, não posso perder a minha boate.

Collin_ Foi o que pensei.

Quando chego ao estacionamento a sirene toca anunciando ser meia-noite, respiro aliviado por sair a tempo, o carro do Ryck também já não está mais aqui, o que me diz que ele saiu com a Marina.

Abro a porta do meu carro, sento a Laila no banco do passageiro e coloco o sinto de seguranças nela.

Laila _ Você cheira tão bem Loirão.

Collin_ Loirão?

Laila _ É assim que eu te chamo em pensamento, eu estou sonhando, não estou?

Ela pergunta fechando os olhos e não posso evitar sorrir ao ouvir o meu apelido.

Collin_ Quer dizer então que já me deu um apelido em, gosto disso.

Falo sorrindo, mas ela já está dormindo, aproveito o momento para observá-la, devia ser crime ser tão linda assim.

Esse vestido preto realçou mais ainda as curvas dela, que em casa estão sempre cobertas pelo uniforme discreto, embora nem isso oculte a sua beleza.

Os cabelos estão soltos, e os cachos castanho-avermelhado estão livres e selvagens moldando o rosto mais que perfeito dela

Minhas mãos cosam de vontade te tocá-los, eles são maravilhosos e diferentes dos cabelos lisos os quais estou acostumado.

Após ficar por um bom tempo admirando a Laila, solto um suspiro e arranco com o carro nos levando para o meu apartamento.

Ao chegarmos ela continua dormindo, então sou obrigado a sair com ela no colo, não que isso seja ruim, na verdade, me parece tão certo.

Quando coloco ela no sofá, ela começa a despertar abrindo os olhos e tentado se situar de onde está.

Collin_ Calma, você não foi sequestrada, eu só te trouxe para o meu apartamento, não podia te levar para a casa dos meus pais assim.

Laila _ Eu… Quero vomitar!

Ela fala se levantando apressada sem saber para onde ir e eu aponto para a porta do lavabo e ela para la.

Aguardo por uns dez minutos antes de ir até lá e bater na porta.

Collin_ Laila, você está bem?

Laila _ Tirando a dignidade perdida, estou ótima, ela responde finalmente saindo do banheiro.

Collin_ Tome, isso vai te fazer bem.

Digo estendendo um copo de água e dois comprimidos para ela.

Laila _ O que é isso?

Collin_ Kit anti ressaca, uma aspirina e um remédio para enjôo.

Laila_ Obrigada.

Ela agradece, pega os comprimidos e a água e os toma logo em seguida.

Laila _ Eu não tenho costume de tomar essas bebidas fortes, em meu país eu só tomava cerveja.

Collin_ Por isso, ficou tão embriagada só com um copo.

Laila_ Eu não falei muita bobagem, falei?

Collin_ Não, mas gostei de saber que cheiro bem e que meu apelido é Loirão.

Laila _ A meu Deus e a humilhação só piora.

Collin_ Pensa pelo lado bom, você se recuperou até rápido.

Laila _ Ainda bem né, porque amanhã os seus pais vão viajar e preciso estar cem por cento para cuidar dos meninos.

Collin_ Como assim, eles vão viajar novamente?

Laila _ Vão sim.

Collin_ Isso já está ficando estranho.

Laila _ Eles só estão podendo curtir mais agora que estou lá. 

Collin_ Talvez seja isso mesmo.

Laila _ Você viu a minha bolsa?

Collin_ Está ali no sofá.

Laila _ Que bom, achei que a tivesse perdido, vou chamar um táxi para ir para casa, também preciso de notícias da Marina.

Collin_ A Marina está bem.

Laila_ Como sabe?

Collin_ Ela está com um amigo meu, e não se preocupe ele não mencionará que me conhece.

Ela balança a cabeça e olha para a tela do celular percebendo que a amiga deixou uma mensagem avisando que ia sair.

Collin_ Porque a pressa para ir embora? Pode dormir aqui se quiser.

Laila _ Não, obrigada, acho que seria uma péssima ideia nos dois aqui sozinhos, além disso, amanhã bem cedo tenho que estar com o James e o Jason.

Collin_ Está com medo de ficar sozinha comigo?

Falo com um sorriso de lado e vou me aproximando dela como um predador até a encurralar na parede ao lado da porta.

Laila _ Não é isso, e que…

Não a deixo terminar a frase, beijo os seus lábios me fartando em seu sabor adocicado que me deixa louco, ela me corresponde com avidez o que me deixa empolgado e me faz descer a mão até a coxa grossa dela e ir subindo devagarinho até a barra do vestido onde começo a subi-lo lentamente.

De repente ela me para fazendo com que eu me afaste dela e isso é o suficiente para ela escapulir.

Laila_ Estou indo para casa, obrigada pela ajuda.

Com isso ela abre a porta e se vai embora, me deixando ali com uma grande e dolorosa ereção.