Capítulo 80: A Fornalha de Apolo

Capítulo 80: A Fornalha de Apolo

Apolo permanecia firme na planície desértica, agora um campo de devastação que testemunhava sua determinação incansável. Sob a bênção da mana infinita, ele continuava a lançar Bola de Fogo sem interrupção, transformando o feitiço inicial em uma arma de proporções épicas. Cada nível conquistado tornava a habilidade mais forte, maior e mais destrutiva, desafiando as expectativas de qualquer caçador mago que considerasse a Bola de Fogo um feitiço trivial. A planície, outrora um deserto monótono, era agora um mosaico de crateras gigantes, vidro derretido e cinzas, iluminado pelo brilho constante das chamas que Apolo conjurava. Com mana ilimitada, ele não enfrentava dificuldades — apenas o desejo ardente de empurrar os limites do que era possível.

A noite avançava, mas a escuridão não tinha chance contra o espetáculo de fogo que dominava a planície. As estrelas pareciam ofuscadas pelo brilho das esferas flamejantes que cortavam o céu, cada uma explodindo com um rugido que ecoava como o trovão de uma tempestade divina. Apolo movia a mão com precisão e graça, conjurando Bolas de Fogo em um ritmo incessante. A mana infinita fluía por ele como um oceano sem fim, permitindo que ele moldasse o fogo com pura vontade. Ele estava determinado a elevar a Bola de Fogo a níveis que fizessem o mundo tremer, e a planície deserta era o palco perfeito para sua ambição.

A Escalada dos Níveis

Quando Apolo atingiu o nível 13, a Bola de Fogo já era uma força quase mítica. A esfera, do tamanho de uma pequena colina, pulsava com chamas de branco ofuscante, vermelho escarlate, azul ardente e traços de violeta que sugeriam uma magia além do comum. Cada impacto criava crateras de quinze metros de diâmetro, com explosões tão poderosas que lançavam detritos a dezenas de metros e faziam o chão tremer como um terremoto. Mas Apolo não estava satisfeito. Ele sabia que a mana infinita lhe dava a liberdade de ir ainda mais longe, e cada nível conquistado alimentava sua curiosidade sobre o potencial máximo da habilidade.

Ele continuou lançando, o movimento da mão tão natural que parecia uma extensão de sua própria existência. Após milhares de conjurações, a habilidade subiu para o nível 14. A esfera cresceu ainda mais, agora comparável a uma fortaleza pequena, com chamas que pareciam sugar a luz ao redor, criando um contraste surreal entre o brilho do núcleo e as bordas escuras de calor puro. O rastro de fogo no ar era visível por quilômetros, como uma aurora flamejante, e o impacto abria crateras de dezoito metros, com ondas de choque que levantavam nuvens de poeira tão densas que obscureciam o horizonte. O som da explosão era ensurdecedor, reverberando pela planície como o rugido de um deus furioso. Apolo sentiu o chão vibrar sob seus pés e sorriu. “Isso está ficando épico”, murmurou.

O ritmo permaneceu implacável. Apolo alternava entre rajadas rápidas, criando sequências de explosões que pareciam um bombardeio, e disparos únicos, testando a precisão em alvos distantes. A planície, já irreconhecível, tornava-se um cenário de caos primordial, com crateras tão profundas que pareciam abismos e o solo transformado em uma mistura de vidro derretido e cinzas. Após mais horas de treinamento, a habilidade atingiu o nível 15. A esfera agora era titânica, do tamanho de uma colina inteira, com chamas que misturavam branco, vermelho, azul e violeta em um espetáculo hipnótico. O núcleo da esfera parecia pulsar com energia mágica viva, como se estivesse prestes a explodir por si só. Cada impacto criava crateras de vinte metros, e a explosão era tão intensa que o calor derretia rochas a dezenas de metros de distância, formando lagos de magma improvisados.

Apolo sentia o poder crescendo exponencialmente. A Bola de Fogo não era mais apenas um feitiço — era uma catástrofe ambulante, capaz de arrasar cidades ou aniquilar exércitos com um único lançamento. Ele imaginava usá-la contra titãs antigos ou fortalezas impenetráveis, reduzindo tudo a pó com o poder de seu fogo. A mana infinita tornava o processo sem esforço, como se o próprio universo estivesse ao seu lado, permitindo que ele moldasse o caos à vontade.

Um Inferno Vivo

Ao atingir o nível 16, Apolo parou por um momento para contemplar o resultado. A Bola de Fogo agora era uma esfera de proporções quase incompreensíveis, comparável a uma montanha pequena, com chamas que pareciam desafiar a realidade. O núcleo brilhava com um branco tão intenso que era difícil olhar diretamente, cercado por redemoinhos de vermelho, azul, violeta e até traços de preto, como se o fogo estivesse consumindo a própria escuridão. Quando lançada, a esfera cortava o ar com um rugido que fazia o céu tremer, deixando um rastro de chamas que permanecia visível por minutos. O impacto criava crateras de vinte e cinco metros de diâmetro, e a explosão lançava uma onda de calor que incinerava tudo em um raio de cinquenta metros, transformando o solo em um deserto de vidro brilhante.

A planície agora parecia o resquício de um apocalipse. Crateras gigantes se entrelaçavam, algumas tão profundas que pareciam túneis para o coração da terra. Lagos de magma borbulhavam em pontos onde o calor havia sido mais intenso, e o ar estava carregado de cinzas e fumaça. Apolo caminhou entre as ruínas de seu treinamento, sentindo o calor pulsar contra sua pele. Ele ergueu a mão, conjurando outra Bola de Fogo só para testar sua nova potência. A esfera voou, iluminando a noite como um sol nascendo, e explodiu no horizonte com um impacto que fez a planície inteira tremer. “Isso é mais que magia”, disse, com um brilho de excitação nos olhos. “É poder puro.”

Ele continuou, lançando Bolas de Fogo sem parar, cada uma mais avassaladora que a anterior. O nível 17 veio após mais algumas horas, e a esfera atingiu proporções que desafiavam a imaginação. Agora do tamanho de uma vila inteira, as chamas eram tão intensas que pareciam distorcer o espaço ao redor, criando ilusões de calor que faziam o horizonte dançar. O impacto abria crateras de trinta metros, e a explosão era tão poderosa que o som chegava minutos depois, como um trovão atrasado. Apolo sentia o chão rachar sob seus pés, e o calor residual fazia o ar parecer uma fornalha viva.

Reflexões e o Futuro Ardente

Apolo não sentia fadiga, mas decidiu fazer uma pausa para absorver o que havia criado. Ele sentou em um monte de rochas derretidas, agora solidificadas em formas grotescas, e observou a planície sob o céu estrelado. A Bola de Fogo, agora no nível 17, era uma força além da compreensão, capaz de destruir montanhas, aniquilar exércitos ou transformar paisagens em desertos de vidro. O que começou como um feitiço inicial agora rivalizava com os maiores encantamentos do mundo, e Apolo sabia que ainda havia mais níveis a alcançar.

Com mana infinita, o treinamento era puro êxtase. Não havia dificuldade, apenas a liberdade de explorar o potencial ilimitado de sua magia. Ele imaginava a Bola de Fogo no nível 50, ou até no nível 100, se tal coisa fosse possível. Que tipo de destruição ela causaria? Poderia desafiar os deuses? A ideia o consumia, tão ardente quanto as chamas que conjurava.

Apolo se levantou, erguendo a mão mais uma vez. A mana infinita fluía por ele, inesgotável, e ele lançou outra Bola de Fogo, observando a esfera colossal iluminar a noite e explodir no horizonte. A planície rugiu em resposta, e ele sorriu. Ele continuaria nesse treinamento, subindo a habilidade até os confins do possível. O mundo ainda não conhecia o verdadeiro poder de Apolo, mas, com a Bola de Fogo em suas mãos, esse dia estava cada vez mais próximo.