Capítulo 79: O Fogo Crescente de Apolo

Capítulo 79: O Fogo Crescente de Apolo

Apolo permanecia na vasta planície desértica, agora um cenário de destruição marcado por crateras fumegantes e cinzas espalhadas pelo solo. Sua bênção de mana infinita o transformava em uma força imparável, permitindo que ele lançasse Bola de Fogo sem parar, elevando a habilidade inicial a níveis que desafiavam a imaginação. O feitiço, outrora considerado básico e abandonado por outros caçadores magos, tornava-se mais forte a cada nível, crescendo em tamanho, potência e impacto. Com a mana fluindo como um rio inesgotável, Apolo não enfrentava dificuldades — apenas a necessidade de continuar, moldando o fogo com sua vontade e transformando a planície em um testemunho de seu poder.

A noite avançava, mas a escuridão era banida pelo brilho constante das esferas flamejantes que cortavam o ar. O céu estrelado parecia pálido diante do espetáculo de chamas que Apolo criava, cada explosão iluminando a planície como um farol. Ele movia a mão com precisão, conjurando Bolas de Fogo em um ritmo hipnótico, sem pausas ou hesitação. A mana infinita tornava o processo tão natural quanto respirar, e cada lançamento era um passo rumo a um poder maior. Apolo estava determinado a descobrir os limites da Bola de Fogo — se é que eles existiam.

A Ascensão dos Níveis

Quando Apolo atingiu o nível 9, a Bola de Fogo já era uma força aterrorizante. A esfera, do tamanho de uma pequena casa, pulsava com chamas de branco incandescente, vermelho escarlate e traços de azul nas bordas, sugerindo um calor sobrenatural. Cada impacto abria crateras de cinco metros, sacudindo o chão e criando um rugido que ecoava como uma tempestade. Mas Apolo não estava satisfeito. Ele queria mais — mais poder, mais destruição, mais prova de que um feitiço inicial podia rivalizar com os maiores encantamentos do mundo.

Ele continuou lançando, o movimento da mão tão fluido que parecia uma dança. Após milhares de conjurações, a habilidade subiu para o nível 10. A esfera cresceu ainda mais, agora comparável a uma cabana, com chamas que pareciam vivas, girando em torno de um núcleo brilhante de energia mágica pura. O rastro de fogo no ar era tão intenso que iluminava a planície por quilômetros, e o impacto criava crateras de sete metros de diâmetro, lançando ondas de choque que levantavam nuvens de poeira. O calor era quase insuportável, mesmo para Apolo, que permanecia a uma distância segura. Ele riu, impressionado com o que havia alcançado. “Isso é o que chamo de fogo de verdade”, murmurou.

O ritmo não diminuiu. Apolo experimentava com a cadência, lançando Bolas de Fogo em sequências rápidas para criar explosões encadeadas ou concentrando-se em disparos únicos para testar a precisão. A planície, já devastada, tornava-se um campo de caos, com crateras se sobrepondo e o solo rachado pelo calor constante. Após mais horas de treinamento, a habilidade atingiu o nível 11. A esfera agora era colossal, do tamanho de uma casa de dois andares, com chamas que misturavam tons de branco, vermelho e um azul ardente que parecia derreter o ar ao redor. Cada impacto criava crateras de dez metros, e o som da explosão era tão poderoso que fazia o chão tremer como um terremoto. Pequenos fragmentos de rocha derretida voavam do ponto de impacto, solidificando-se no ar antes de cair.

Apolo sentia o poder crescendo a cada nível. A Bola de Fogo não era mais apenas um feitiço — era uma arma de destruição em massa, capaz de aniquilar exércitos ou devastar fortalezas. Ele imaginava usá-la contra dragões anciões ou hordas de monstros, reduzindo tudo a cinzas com um único lançamento. A mana infinita tornava o processo trivial, sem esforço ou fadiga. Ele podia continuar por dias, semanas, até alcançar níveis que nenhum caçador mago jamais sonhara para um feitiço tão simples.

Um Campo de Chamas

Ao atingir o nível 12, Apolo parou por um momento para observar o resultado. A Bola de Fogo agora era uma esfera titânica, comparável a uma torre de castelo, com chamas que pareciam desafiar as leis da natureza. O núcleo brilhava com um branco ofuscante, cercado por redemoinhos de vermelho, azul e até traços de violeta, como se a magia estivesse se fundindo com algo além do fogo. Quando lançada, a esfera cortava o ar com um rugido ensurdecedor, deixando um rastro de chamas que permanecia visível por segundos. O impacto criava crateras de doze metros de diâmetro, e a explosão lançava uma onda de calor que incinerava o solo ao redor, transformando a terra em vidro derretido.

A planície não era mais reconhecível. O que antes era um deserto monótono agora parecia o resquício de uma guerra apocalíptica. Crateras gigantes se espalhavam pelo terreno, algumas tão profundas que pareciam poços. O ar estava pesado com o cheiro de cinzas, e o calor residual fazia o horizonte tremular. Apolo caminhou entre as crateras, sentindo o chão quente sob suas botas. Ele ergueu a mão, conjurando outra Bola de Fogo só para testar sua nova potência. A esfera voou, iluminando a noite como um segundo sol, e explodiu no horizonte com um impacto que fez a terra gemer. “Isso é insano”, disse, rindo alto.

Ele continuou, lançando Bolas de Fogo sem parar, cada uma mais poderosa que a anterior. O nível 13 veio após mais algumas horas, e a esfera atingiu proporções quase míticas. Agora do tamanho de uma pequena colina, as chamas eram tão intensas que pareciam distorcer a realidade ao redor, criando miragens de calor no ar. O impacto abria crateras de quinze metros, e a explosão era tão poderosa que lançava detritos a dezenas de metros de distância. Apolo sentia o chão vibrar a cada lançamento, e o som das explosões ecoava como um aviso para o mundo: algo grandioso estava nascendo.

Reflexões e o Horizonte Adiante

Apolo não sentia cansaço, mas decidiu fazer uma pausa para refletir. Ele sentou em uma rocha derretida, agora solidificada em uma forma irregular, e observou a planície devastada sob o céu estrelado. A Bola de Fogo, agora no nível 13, era uma força da natureza, irreconhecível como o feitiço inicial que aprendera anos atrás. O que começou como uma esfera modesta agora podia destruir montanhas, incinerar exércitos ou transformar campos em desertos de vidro. E ele sabia que ainda havia mais níveis a alcançar.

Com mana infinita, Apolo não enfrentava dificuldades. O treinamento era puro prazer, uma celebração de seu poder ilimitado. Ele imaginava a Bola de Fogo no nível 50, ou até no nível 100, se tal coisa fosse possível. Que tipo de destruição ela causaria? Poderia rivalizar com os feitiços dos deuses? A ideia o incendiava por dentro, tão ardente quanto as chamas que conjurava.

Apolo se levantou, erguendo a mão mais uma vez. A mana infinita fluía por ele, inesgotável, e ele lançou outra Bola de Fogo, observando a esfera titânica iluminar a noite e explodir no horizonte. A planície tremia, e ele sorriu. Ele continuaria nesse treinamento, subindo a habilidade até onde pudesse. O mundo ainda não conhecia o verdadeiro poder de Apolo, mas, com a Bola de Fogo em suas mãos, esse dia estava cada vez mais próximo.